terça-feira, 25 de outubro de 2011

Te amo! COM AMOR.

Engraçada essa frase, né? rs Nem deveria ser.
Venho observando, indignando-me.. “Eu te Amo” hoje para muita gente é “Bom Dia”, né? Caramba!
Parece que ficou tão fácil usar essas três palavrinhas mágicas. Tão simples. Fútil! Claro, não vamos generalizar. Eu acredito em pessoas sinceras, em amores verdadeiros. Mas, não posso deixar de me indignar com essas pessoas que acham que sentimento virou brincadeira.
É, vivemos hoje num mundo onde, para muita gente, gentileza, caráter, “deixaram o campo” para o interesse, egoísmo, entrar. Contrariando o amor, o conveniente passou a ser essencial. Maldade. Pura maldade. Sinceramente me dói. Me dói e muito ver e pensar: por que isso? Cadê o sentimento das pessoas? Onde vamos parar?
Fato que não sei responder. Só sei que acredito no amor. No verdadeiro. No puro. E acho - sim - que existem pessoas que pensam assim como eu. E são maioria, pode apostar.
Sabe.. encho os olhos d'água quando converso com pessoas que, “revoltadas” assim como eu, contam de tempos vividos por elas quando tudo era natural. Onde o que tinha valor (TÔ FALANDO DE VALOR), era o sentimento ali compartilhado por elas. A cumplicidade.
Hoje falta tempo, disposição, espaço, vontade, compaixão. Amor.
Tenho sede e berro por um mundo de amizades verdadeiras. Abraços apertados. Sorrisos sinceros. Beijos apaixonados. Depende de cada um. “Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas”, já dizia Antoine De Saint-Exupery em “O Pequeno Príncipe”. É tão bom fazer o outro feliz, a gente se torna tão mais feliz! Deitar a cabeça no travesseiro e amar o próximo é gratificante, faz bem pr'alma.
Vamos! Sorriso no rosto, luz nos olhos e amor no coração. A gente - o mundo - precisa é disso. “Te Amo! COM AMOR.”


(Maíra Martha)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sem Você

Não é fácil te esquecer, isso nem faz mais doer. Eu já me acostumei.
E já ficou pra trás, eu já nem ligo mais. Eu já me acostumei sem você..
De repente as coisas saem do lugar, vem o pensamento em você.
Deixando comigo as lembranças pelo ar.. eu já nem sei o que fazer!

E é tão simples compreender. Amar. Saber viver.
Escutar. Saber ouvir.
Porque a vida é assim: sonhos bons, sonhos ruins..
Eu já me acostumei sem você..
De repente as coisas saem do lugar, vem o pensamento em você.
Deixando comigo as lembranças pelo ar.. eu já nem sei o que fazer!

E que seja assim..
Longe ou perto. Que seja honesto um sentimento, num mundo em que estamos sujeitos a tudo!

Composição - (Maíra Martha)

sábado, 22 de outubro de 2011

Ventos e Sopros

Ventos e sopros, ventos que sopram os corações. Coisas tão perfeitas, surreais.
Ventos e sopros, sopros que ventam os corações. Que coisa mais linda é o amor!
Saio por aí, sem lugar pra ir, sem uma direção.
E sempre a sorrir, eu fico a assistir você dominar meu coração.. meu coração!!!

Sei que você vai partir, sei que o nosso tempo não durou. Foi tudo tão bonito.
E eu nunca vou fugir, das lembranças que aqui ficou.
Eu sempre vou lembrar desse nosso grande amor.

Composição - (Maíra Martha)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A entrega

      Eu estava escrevendo quando ele chegou, a cavalo, me surpreendendo com um beijo. Entre suspiros, faltavam palavras. Os sorrisos almejavam as lágrimas. O silêncio falava por nós.
      Sob aquela linda árvore, suavemente ele me possuía, trazendo à tona todo o desejo acumulado dentro de mim. Pouco a pouco eu me entregava, era como se o tempo tivesse parado. Os minutos eram intermináveis. Via em seu olhar a imensidão do seu amor por mim.
      Na linha tênue do amor, entre a realidade e a ilusão, com lágrimas nos olhos, ele me disse que estava em estado terminal de uma grave doença, sendo esse o motivo de sua ausência.
      Por acreditar no amor, ele passou por cima de seus medos e aflições, indo ao meu encontro. Vivemos naquele dia momentos de toda uma vida. Disse ele: “Jamais eu poderia partir sem antes me entregar a ti. Minha vida, meu amor!”.
      Assim, morreu em meus braços. Debaixo daquela árvore, com aquele mesmo cavalo a nos observar. Naquele momento o céu se abriu, fui chorando de tristeza, de felicidade, de emoção. Eu me arrepiava. Era como se eu tivesse a vida em minhas mãos, a felicidade plena. E como se ela escapasse. De repente. Sem volta.
      O medo – grande protagonista dessa história – deu lugar a entrega, ao amor. Nunca fui tão feliz como ali, naquele dia. Dizer que valeu a pena é pouco, não há palavras para demonstrar o que senti – e sinto ainda. Cada suspiro. Cada beijo. Cada afago. Cada sopro. Cada olhar. Cada toque, desejo. Cada gota de suor. Sinto. Eu sinto ardentemente, a cada dia, mais e mais...
 Conto - (Maíra Martha)